terça-feira, 23 de junho de 2009

Ele não deixa adversário de pé

JUDÔ
Ele não deixa adversário de pé
Joinvilense Marcelo Ferreira coleciona títulos e garante vaga para lutar na Copa do Mundo, em julho
Aos 18 anos, o judoca joinvilense Marcelo Ferreira Júnior está perto de um feito inédito para Santa Catarina. Nos dias 13 e 14 julho, ele terá o maior desafio da carreira como o primeiro catarinense a participar da Copa do Mundo de Judô, em Belo Horizonte. Marcelo vai com moral, após a conquista da medalha de ouro na categoria júnior do Pan-americano de Judô, em São Salvador, El Salvador.
A vaga para fazer parte da Seleção Brasileira e participar das competições internacionais foi conquistada no início de maio. O joinvilense ficou em primeiro lugar na seletiva realizada em Brasília, na categoria júnior até 81 quilos. O bom desempenho também rendeu projeções para voos ainda maiores. Hoje, o judoca está entre os quatro atletas pré-classificados para participar das Olimpíadas de 2012, em Londres. Tudo vai depender do desempenho dele nos próximos anos.
Apesar de estar perto de um dos maiores desafios da carreira, que é participar da Copa do Mundo, Marcelo demonstra tranquilidade. “O primeiro foco era o Pan-americano”, diz.
Para conseguir chegar bem nas competições, a rotina dele tem sido bem puxada. São dois períodos de treino, revezado com as aulas do curso de direito na Associação Catarinense de Ensino (ACE). Nos finais de semana, nem pensar em descanso. Se não está competindo, o joinvilense aproveita para aprimorar os treinamentos. “O ritmo é forte, mas não tem como ficar parado. Quem para, fica para trás”, justifica.
Além da Copa do Mundo e do Pan-americano, Marcelo ainda está garantido em mais um campeonato internacional. Ele vai representar a ACE na Universíade, uma espécie de olimpíadas de estudantes que será realizada no dia 23 de julho, em Belgrado, na Sérvia. No início de agosto, o joinvilense vai participar do US Open, na Flórida (EUA).
Apesar da participação em competições internacionais, até o ano passado, o judoca ainda era faixa marrom, a última antes da preta, que é a graduação máxima no judô. Marcelo teria que passar por vários testes e cursos, mas as convocações para a Seleção Brasileira e o bom desempenho abriram para ele um atalho natural: a troca de faixa por mérito.
FONTE: A Notícia - Jornal de Joinville - Joinville,Brazil
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